Defesa de ex-diretor da PRF nega interferência nas eleições: “Nenhum eleitor deixou de votar no 2º turno”

De acordo com denúncia da PGR, Silvinei Vasques teria utilizado da posição como diretor-geral para montar obstruções nas estradas

Durante o julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (22), a defesa do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, afirmou que “nenhum eleitor deixou de votar no segundo turno” das eleições presidenciais de 2022.

Silvinei é um dos 34 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sob a acusação de envolvimento em um plano golpista em 2022. Segundo a PGR, ele teria coordenado operações de fiscalização com o objetivo de dificultar o acesso de eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) às seções eleitorais no segundo turno.

O advogado Anderson Rodrigues de Almeida, que representa Silvinei, rebateu a acusação: “Não existe nos autos de conversas de Vasques com outro denunciado, não existe standart mínimo de que participava de organização criminosa. Quanto à tentativa de golpe, não tem o menor cabimento. Ele nunca foi investigado por golpe de Estado”.

De acordo com a denúncia, as blitze teriam sido organizadas com base em um Boletim de Informação (BI) repassado por Marília Alencar, então diretora de Inteligência do Ministério da Justiça, que indicava os municípios com ampla votação tanto de Lula quanto de Jair Bolsonaro. A defesa de Silvinei nega o uso do documento e refuta a tese de interferência no pleito.

Fonte: Metro 1

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