Desbravadores Pombalenses sagram-se campeões interestaduais em mega evento que reuniu 23 mil juvenis em Feira de Santana.
Entre os dias 13 a 17 de novembro o Parque de Exposição João Martins da Silva em Feira de Santana foi palco de um mega evento, conhecido como Campori na linguagem dos Desbravadores, que reuniu cerca de 23 mil desbravadores de aproximadamente 500 cidades da Bahia e Sergipe.
Por cinco dias o parque foi transformado em uma verdadeira cidade dos Desbravadores, que contou com uma programação diversificada com competições, workshops, avaliações e atividades ao ar livre, proporcionando dias intensos de aventura, lazer, aprendizado e fé.
Participaram do evento 03 Clubes de Desbravadores de Ribeira do Pombal, Clube Arco-Íris, Clube Sementes e Clube Joias Raras, que alcançando a pontuação máxima, trouxeram em dose tripla o título de Clube 5 estrelas, sagrando-se campeões entre clubes da Bahia e de Sergipe, honrando a cidade de Ribeira do Pombal.
Resgatados foi o tema do mega evento que inspirou as atividades e buscou fortalecer valores como cidadania, solidariedade e liderança nos participantes. O evento que acontece a cada quatro anos, proporciona aos desbravadores um fim de semana de acampamento e celebração das atividades sociais realizadas ao longo do ano, visando promover atividades que auxiliam no desenvolvimento físico, intelectual e social dos jovens.
Segundo o prof. Manoel Messias Matos, que há cerca de 30 anos dirige o Clube Arco-Íris, participar de um Campori é desafiador. É um trabalho que demanda tempo, depende de recursos, apoio de voluntários e da confiança dos pais que nos confiam seus filhos para serem capacitados. Dentro do Clube os desbravadores aprendem sobre respeito, civismo, meio ambiente, prevenção às drogas, distanciamento da criminalidade e cuidados com a comunidade. A gente trabalha a educação deles, direcionando pedagogicamente as atividades para a faixa etária de 10 a 15 anos e a nossa recompensa é o sorriso estampado no rosto de cada adolescente porque este projeto não tem fins lucrativos.
Texto: Messias Matos