CNJ determina aposentadoria compulsória de Sandra Azevedo após investigações
CNJ determina aposentadoria compulsória de Sandra Azevedo após investigações da Operação Faroeste.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu pela aposentadoria compulsória da desembargadora Sandra Inês Rusciolelli Azevedo, integrante do Tribunal de Justiça da Bahia, em decorrência das investigações da Operação Faroeste. A decisão foi formalizada em uma sessão presidida pelo Ministro Luís Roberto Barroso na última terça-feira (10).
A desembargadora é investigada por supostas irregularidades relacionadas à venda de sentenças sobre terras no oeste baiano. A investigação aponta que Sandra recebeu uma propina de R$ 250 mil para favorecer uma empresa em um processo judicial. O CNJ concluiu que a desembargadora se omitiu de suas obrigações, facilitando a prática de atos ilícitos por servidores e seu filho, Vasco Rusciolelli, e outros indivíduos envolvidos como Nelson José Vigolo, um produtor rural, e os advogados Júlio César Cavalcanti e Vanderlei Chilante.
Desde março de 2020, Sandra está afastada de suas funções no TJ-BA e, em 2021, firmou um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal, que previa uma pena de 20 anos de prisão. Recentemente, seu pedido de revisão de sentenças foi negado pelo STF, e sua delação foi anulada pelo STJ. Em um desdobramento, Sandra também solicitou reembolso de auxílio-saúde, o que foi atendido pelo Tribunal.
Fonte: Chico Sabe Tudo